O intuito de consolidar um projeto acadêmico de excelência tem sido o grande desafio assumido pela UNESC, que tem como missão “Educar, por meio do ensino, pesquisa e extensão, para promover a qualidade e a sustentabilidade do ambiente de vida”. Desse modo, a UNESC entende que o fortalecimento da indissociabilidade entre as atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão deve nortear as ações de formação de professores para o exercício da docência na educação superior.
Ademais, estudos têm demonstrado que, muitas vezes, os professores manifestam nas atividades de formação o desejo de melhor compreender o processo ensino aprendizagem em todas as suas dimensões e modalidades. É fato que muitos desses professores têm formação em nível de graduação para o exercício da sua atividade profissional como bacharéis e são desafiados a assumirem a docência na educação superior.
Ressalta-se que a docência na educação superior é uma atividade profissional bastante complexa, uma vez que se requer do professor dedicação nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Muitos dos programas de pós-graduação stricto sensu têm inserido nos seus projetos formativos a disciplina de Metodologia do Ensino Superior e a atividade de Estágio na Docência na perspectiva de oportunizar aos mestrandos e doutorandos experiências que lhes permitam compreender a docência universitária.
Outro aspecto a ser destacado é que os mecanismos de avaliação externa e interna vivenciados pelas universidades apontam para a necessidade de formar professores continuamente, se o desejo institucional for o de alcançar a excelência em suas atividades acadêmicas.
Como é possível perceber, são várias as questões que se entrelaçam quando se discute a formação de professores para a educação superior como um campo de conhecimento em construção. No caso do Brasil, os estudos sobre Pedagogia Universitária têm se fortalecido por pesquisas, publicações, eventos científicos e outras atividades acadêmicas que procuram dar visibilidade às especificidades da atividade docente na educação superior.
É nesse cenário que se constitui a necessidade de ampliar as políticas e os programas de formação continuada de professores que se sustentem em uma visão sistêmica sobre as atividades acadêmicas requeridas na educação superior presencial e a distância. É preciso superar os movimentos de descontinuidade que muitas vezes marcam os programas, os projetos e as atividades de formação continuada.