No ano de 2014 o desejo de criar dança a partir das relações entre corpo e cidade aproximou duas gerações de artistas da dança. O Projeto Corpo, Tempo e Movimento reúne Sandra Meyer, Milene Duenha, Paloma Bianchi e Diana Gilardenghi, em um trabalho que deseja dar a ver poeticamente as tensões e fricções sociais, políticas e culturais da história pregressa e atual das cidades. Nesses quatro anos de existência o grupo desenvolveu um modo específico de atuação que é direcionado pelos afetos emergentes no encontro, seja com o espaço, seja com o público. O Projeto foi lançado na cidade de Florianópolis via Edital Elisabete Anderle/2014 tendo como resultado seis diferentes ações de dança realizadas em espaços públicos e em locais de circulação de arte como galerias e teatros. Atualmente realiza uma circulação estadual, contemplado pelo Edital Elisabete Anderle/2017.
Professora, bailarina e coreógrafa. Atua profissionalmente desde 1978. Integrou os grupos Duggandanza, Plastercaster, Potlach e Ronda. Em 2000 foi contemplada pelo programa Rumos do Itaú Cultural com o trabalho Crosta. Recebeu o Prêmio Klauss Vianna 2008 para a realização de Um Duplo e Klauss Vianna 2011 para o espetáculo Em Constante. Tem extensa atuação como docente, ministrando cursos em escolas, centros de cultura, academias e eventos. Atualmente leciona Dança Contemporânea em Florianópolis e integra o coletivo de pesquisa e criação Mapas e Hipertextos.
É bailarina, atriz, performer, possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Londrina/PR e pós-graduação em Artes visuais / Arte - educação pela mesma universidade. É mestre em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina, e atualmente realiza uma pesquisa de doutorado nesse mesmo programa de pós-graduação em Teatro. Pesquisa noções de presença em relação na experiência artística, e tem como objeto de investigação possibilidades com-positivas em arte com foco na presença do artista e suas implicações ético/estéticas. Interessa-se por questões ligadas ao corpo e seus modos de estar/fazer como potência de afeto. Atua na intersecção entre as linguagens da dança, da performance e do teatro, desenvolvendo uma pesquisa artística no Coletivo Mapas e Hipertextos de Florianópolis-SC desde 2012. É arte-educadora desde 1998 e docente do curso de dança da UNESPAR desde 2018.