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FITOTERAPIA RACIONAL: ASPECTOS AGROECOLÓGICOS, BOTÂNICOS E BIOLÓGICOS DAS PLANTAS MEDICINAIS

O GEPPLAM (Grupo de Extensão e Pesquisa em Plantas Medicinais) trabalho em 3 linhas de pesquisa que orientam seus trabalhos. Uma delas é o trabalho com plantas medicinais voltado para a etnobiologia, ou seja, conhecimento popular sobre plantas medicinais no uso terapêutico.
A dinâmica realizada para o levantamento das informações e apresenta os aspectos botânicos e taxonômicos das plantas. Inicialmente, cada planta é categorizada taxonomicamente por meio do Sistema de Classificação APG III (2009), acompanhada pela informação de seus nomes populares. Em seguida, descreve-se a planta, destacando as estruturas importantes para identificá-la em seus aspectos vegetativos e/ou reprodutivos e, logo mais, é mencionada sua distribuição geográfica e observações complementares. Nos aspectos agroecológicos, são abordados as condições climáticas, solo, reprodução, tratos culturais e controle de pragas e doenças para cada espécie. Sobre os aspectos fitoterápicos, buscaram-se informações sobre os dados terapêuticos da planta, por meio de seu nome científico, tendo como objetivo repassar aos demais integrantes do grupo as informações terapêuticas validadas e, também, os efeitos adversos e interações medicamentosas da planta em estudo, tendo por objetivo a utilização segura e racional das plantas medicinais. Quanto à atividade biológica, transcreve-se a busca bibliográfica realizada nos bancos de dados e apresentam-se artigos relacionados a ensaios biológicos tanto in vitro quanto in vivo. São transcritos também relatos da pastoral da saúde (Regional Sul IV) com as informações de cunho popular sobre a utilização, manuseio e preparo da espécie estudada, além de relatos de algumas agentes selecionadas para detalhar sua vivência com cada espécie, por serem detentoras de maiores informações.
Através deste levantamento o grupo via projeto de Extensão Institucional orienta a comunidade, representada pela Pastoral da Saúde no uso adequado destas espécies medicinais. Portanto, o grupo propõe como GT apresentar essa dinâmica de trabalho e de que formas este projeto de extensão colabora na pesquisa e no ensino.
A metodologia poderá ser realizada em forma expositiva, ou outra que a comissão ache mais adequada ao congresso.