A fundação de Criciúma deu-se no ciclo da imigração européia do século XIX, com a chegada das primeiras famílias de imigrantes - 139 pessoas, procedentes das regiões de Veneza e Treviso, na Itália. Esses imigrantes desbravaram a região, enfrentando toda sorte de dificuldades. Construíram casas, estradas e escolas e tiveram a agricultura como principal atividade econômica. A partir de 1890 chegam as primeiras famílias de poloneses, seguidas de imigrantes alemães e dos descendentes de portugueses vindos da região de Laguna.
Maior produtor nacional e segundo maior produtor mundial de pisos e azulejos, Criciúma é rica em cultura e recursos naturais. É também o terceiro maior pólo nacional na produção de jeans e o maior pólo estadual do setor de confecções.
Data de fundação - 06 de janeiro de 1880.
Principais atividades econômicas - O carro-chefe da economia de Criciúma é o setor cerâmico, mas também é forte a indústria da moda e vestuário, de plásticos descartáveis, de tintas e de vernizes.
População - 190.923 habitantes, segundo estimativa do iBGE para 2007.
Colonização - Italiana, alemã, polonesa, portuguesa e africana.
Localização - Extremo sul, a 200km de Florianópolis.
Clima - Subtropical, com temperatura média entre 15ºC e 30ºC.
Altitude - 46m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Araranguá, Içara, Morro da Fumaça, Urussanga, Siderópolis, Nova Veneza.
Acesso rodoviário pela BR-101, 192km ao sul de Florianópolis e 90km ao norte da divisa com o Rio Grande do Sul. Aeroporto a 15km de distância do centro da cidade, em Forquilhinha.
Criciúma é conhecida por ser a Capital Brasileira do Carvão e do Revestimento Cerâmico. No seu subsolo abriga uma das maiores reservas minerais do País. A a Mina de Visitação Octávio Fontana, única mina de carvão aberta à visitação pública no Brasil, permite uma visão da evolução histórica da riqueza extrativa da cidade. A Quermesse da Tradição e Cultura, uma grande festa étnica que acontece no mês de setembro e leva milhares de visitantes à cidade, é uma homenagem a esses imigrantes.
Visite as Igrejas de São José, de Nossa Senhora da Salete, com passagens da Via Sacra, pintados em óleo sobre tela pelo artista Willy Zumblick, e de São Paulo Apóstolo, que expõe uma cruz de cerâmica, de 6m x 3,70m, de autoria da artista Jussara Guimarães. Conheça também a Gruta Nossa Senhora de Lourdes.
Visite o Museu de Colonização Augusto Casagrande, um antigo sobrado com a típica arquitetura do interior da Itália do século XIX, e o Memorial da Cidade, que homenageia as cinco etnias formadoras do povo criciumense e em cujo subsolo fica o Museu da Cidade. Não deixe de conhecer o Monumento aos Mortos e Desaparecidos Políticos e, no sábado pela manhã, na Praça Nereu Ramos, vá ao Bric do Calçadão, onde artistas e artesãos expõem e comercializam suas peças.
O Teatro Municipal Elias Angeloni é a única sala de espetáculos do sul do Estado, onde têm lugar peças de teatro, apresentações musicais, balé, palestras, seminários e encontros. Outro ponto destacado é o Espaço Cultural Jorge Zanatta, no prédio do Conselho Nacional do Petróleo, com Galeria de Arte e Pinacoteca. O novo pavilhão de exposições, José Ijair Conti, tem sido local de abrigo de muitas feiras e eventos que movimentam Criciúma. A rede hoteleira é a melhor da região e existem diversos restaurantes de nível internacional, principalmente italianos.
Saint Bier A história da Cervejaria tinha como objetivo homenagear o Estado de Santa Catarina, cuja intenção era colocar Cerveja Santa Catarina, mas, como já existia uma organização de água mineral com esse nome, não foi possível, recorreu-se, então, a uma das línguas (indo-europeia) do braço germânico - o inglês, Saint Beer, o que significa Santa Cerveja.
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