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Unesc - Universidade do Extremo Sul Catarinense.


Repensando os indígenas na história

Livros

Repensar os indígenas na história exige, entre outras coisas, enfrentar “(…) estruturas cognitivas profundas e longamente inculcadas na maneira de pensar a história brasileira [e americana] que orientam a percepção, e permitem a reprodução, de um certo universo imaginário em que os indígenas permanecem como povos ausentes, imutáveis, dotados de essências a-históricas e objeto de preconceito (…)” (Lima, 1995, p. 408). Nas últimas quatro décadas, amparados por novos aportes teórico-conceituais surgidos do fecundo diálogo entre a antropologia e a história, estudiosos espalhados pelos mais importantes centros de excelência acadêmica da América e Europa têm realizado esta tarefa. O volume da produção é imenso e heterogêneo. Ela contempla uma variedade de espaços (Andes, Mesoamérica, América do Norte, Terras Baixas da América do Sul, Caribe, Patagônia, etc.), períodos (pré-colombiano, colonial, pós-colonial, contemporâneo, etc.) e temáticas (arqueologia, etnolinguística, políticas indigenistas, experiências missionais, etnologia histórica e contemporânea, mitologia e religiosidade, economia e utilização do trabalho indígena, contatos coloniais, etc.), os quais muitas vezes se combinam para pesquisas específicas. Além disso, há a rica diversidade étnica das populações indígenas e os distintos processos de contato com colonizadores europeus (espanhóis, portugueses, franceses, ingleses, holandeses).

Autores: Fabrício Antônio Antunes Soares e Leandro Goya Fontella

Ano de publicação: 2020

Valor: Indisponível 

ISBN: 978-65-87458-05-2

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