Exposição “Entre o Visível e o Sensível - o percurso de uma paisagem” é a nova atração da Sala Edi Balod da Unesc
O Espaço de Exposições e Laboratório de Artes Visuais “Sala Edi Balod” da Unesc, segue com agenda recheada de eventos culturais. A partir da noite de terça-feira (04/10), ela abriga mais uma exposição coletiva com obras de 32 artistas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Intitulada: “Entre o Visível e o Insensível - o percurso de uma paisagem”, a mostra tem como proposta apresentar a visão do artista contemporâneo quando vê a paisagem.
Curadora é de casa
A curadora da Mostra, ex-professora e ex-coordenadora do espaço, Ana Zavadil, apresenta a paisagem traduzida pelos artistas participantes. “Essas obras tratam da paisagem na visão artística, com um olhar contemporâneo. Este tema está em um campo, assim, bem ampliado, nem sempre a gente vai reconhecer à primeira vista o que que está vendo naquela obra. Porque que é uma paisagem? Exatamente porque está nesse campo bastante ampliado da arte. Então, são 32 artistas, são várias linguagens. Têm desenhos, objetos, cerâmica e pintura. É uma diversidade bastante grande de técnicas e de materiais”, explicou.
Formação acadêmica
No ano passado o espaço recebeu um coletivo de 32 artistas mulheres, também de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, porém devido a pandemia, a abertura da exposição foi realizada de forma híbrida, impossibilitando a presença das autoras das obras.
A curadora sala e coordenadora do curso de Artes Visuais, Daniele Zacarão, destacou a importância de receber um evento com a participação de vários artistas. “É uma oportunidade muito importante, um espaço também de formação para os nossos alunos que vão estar em contato com produções artísticas de outros territórios, de outros contextos. Para nós é um grande presente, uma oportunidade única. Essa exposição servirá para qualificar a formação dos nossos acadêmicos de Artes Visuais”, destacou.
Segunda vez
Uma das artistas da exposição e deslocou de Caxias do Sul (RS), com a família para prestigiar a abertura da Coletiva. Clara Koppe, comentou a emoção em expor um de seus trabalhos na Unesc. “Esta é a segunda vez que exponho aqui e a Universidade sempre nos recebe muito bem, valorizando muito o trabalho dos artistas. A Unesc procura os artistas e isso nos envaidece muito quando somos procurados. Sobre a minha obra, eu tenho um projeto, uma pesquisa, que eu sempre faço com a Ana. Juntas temos um estudo de Arte Contemporânea. Nessa exposição sobre paisagem invisível, construí a minha obra com litogravura, com o nome de Pedro e pedra, pedra, Pedro. Como o meu trabalho é urbano, e trabalho muito com o foco em cima do operário e a pedra, o Pedro então o operário, faz um trocadilho e esse é o trabalho com o invisível do urbano em cima do Pedro e Pedra e na gravura que é lito”, descreveu.
Morro do Céu
A luta pela preservação do Morro do Céu, em Criciúma, também é representada em uma das obras expostas na Coletiva. Segundo a artista criciumense, Simoni Coelho, a escultura expressa o seu grito: ‘Não mexa no Morro do Céu!’ “A minha obra é uma escultura de mesa, com pintura galvanizada e base de mármore. Ela faz parte de uma coleção intitulada ‘Série Lumiere de 2021’ e é em alusão ao Morro do Céu, um protesto para que o local seja preservado, é o meu grito. É um privilégio para mim que sou egressa da Fucri, formada há 32 anos, voltar aqui e expor juntamente com esses artistas, sendo a maioria gaúchos. A Unesc sempre mora no meu coração, considero muito importante esse espaço de arte, ter um ambiente cultural desse nível na nossa cidade, estou encantada com a exposição”, confessou.
Visita
A exposição fica aberta até dia 28 deste mês, de segunda à sexta-feira, das 13 às 18h30min. Escolas e grupos podem agendar visitas mediadas pelo e-mail: salaedibalod@unesc.net.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
05 de outubro de 2022 às 08:26