Acadêmicos da Unesc apresentam resultado de pesquisa sobre a influência dos exercícios físicos para a força e autonomia dos idosos
Oitenta minutos de exercícios físicos por semana são suficientes para melhorar a autonomia, força e eficiência muscular dos idosos. A afirmação faz parte do resultado de uma pesquisa realizada pelo programa de exercícios físicos em idosos comórbitos da Unesc conduzida por professores e acadêmicos do Grupo de Pesquisa em Exercícios Aquáticos Avançados (GPEAA), em parceria com o Laboratório de Psicofisiologia do Exercício (LaPisCo) da Universidade.
O trabalho, que teve o objetivo de investigar o impacto de diferentes estratégias de exercícios físicos para promoção e redução das complicações, mediantes as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) em idosos, foi apresentado no Simpósio Nacional de Ciência e Cidades Sustentáveis e Saudáveis (Sinsem) e faz parte de uma pesquisa desenvolvida pelos acadêmicos Mauricio, Gabriel e Vitoria da Unesc.
Segundo o professor pesquisador, Luciano Acordi, estes trabalhos científicos apontaram impactos interessantes. Os resultados, de acordo com ele, sinalizaram que, além dos 80 minutos de exercícios físicos por semana, são suficientes para o aumento da autonomia física de idosos comórbitos, duas sessões destes exercícios divididas por 40 minutos, melhoram a eficiência de sentar, levantar e se deslocar. Por fim, esses exercícios quando realizados de forma intervalada e com alta intensidade na água (HIIT), melhoram a força muscular de pernas e braços nos comórbitos.
De acordo com os pesquisadores do grupo de estudo GPEAA, mobilizar a população idosa para realizar exercícios físicos duas vezes por semana, durante quarenta minutos, pode ajudar muito na promoção da saúde. “Neste sentido, todos os tipos de exercícios físicos, contam”, destacou o professor.
Ações de extensão
As ações envolvem três projetos de Extensão da Universidade: o projeto Tartaruga que oferece aulas de natação, o Lazerativo e Projeto de Ação Multidisciplinar da Saúde de Idosos (Pansi), que oferecem aulas de hidroginástica, além de atendimentos psicológicos, de enfermagem e nutricionais para idosos.
Conforme Acordi, o foco é a promoção da saúde mental e física na melhor senilidade. “Para os acadêmicos, novas experiências, aprendizado. Para os professores, pesquisa. Tudo isso é integrado a extensão, consolidando tripé de uma Universidade comunitária”, defendeu.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
14 de novembro de 2022 às 13:24