Palestrante explica como administrar suas finanças pessoais
Aquelas regras de economia doméstica da época dos nossos avós, de que só se deve comprar algo com o dinheiro nas mãos e que esta postura facilita barganhar preço e ganhar desconto ou brinde, continua valendo para os dias atuais. O alerta é do especialista em Bolsa de Valores, Cristiano Brasil, que esta tarde (4/5) esteve ministrando a palestra Finanças Pessoais para cerca de 60 funcionários administrativos da Unesc. O evento foi organizado pela Diretoria de Recursos Humanos, em parceria com o curso de Economia.
Outra orientação dada por ele para aprender a economizar é separar necessidade de desejo. Diante de uma vitrine de loja, não ceder ao impulso de entrar e comprar aquele sapato ou roupa dos sonhos. Sugere primeiro dar uma volta e pensar sobre a compra. Se voltar ao mesmo lugar algum tempo depois, é porque há necessidade de adquirir aquele produto. Se não voltar, é porque aquela intenção não passava de um mero desejo, que não deve ser atendido porque é supérfluo.
Compras no supermercado
O palestrante também sugeriu que nas compras em supermercado se faça listas prévias do que se está necessitando, promoções nem sempre significam melhor preço e o prazo de validade geralmente está acabando, não comprar com fome, não levar filhos pequenos junto e procurar os produtos na parte de cima e de baixo das prateleiras, porque aqueles que estão na altura dos olhos são os mais caros.
Dívidas
Para aqueles que estão endividados, o palestrante sugeriu a renegociação das dívidas com os credores, trocar dívidas caras por mais baratas e fazer uso inteligente do crédito. Para quitar débito, também propôs a venda de carro ou moto quitado ou o uso do dinheiro da poupança.
Frases:
- Pechinche sempre. Peça desconto ou brinde em tudo. O produto, o vendedor, o gerente e a loja podem te dar descontos;
- As pessoas poderiam ser classificadas de acordo com quatro níveis de riqueza: as que estão sobrevivendo, porque gastam mais do que ganham; as que estão trocando seis por meia dúzia, porque gastam tudo que ganham; as que já estão começando a guardar algo, mas ainda embaixo do colchão; e as que tem independência financeira.
- Para quem vive de salário, o ideal é fazer uma reserva financeira de emergência, para casos de doença ou desemprego, equivalente a seis meses de salário guardado.
- Nunca pague apenas o valor mínimo do cartão de crédito. Os juros do crédito rotativo chegam até a 16% ao mês.
Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net
04 de maio de 2010 às 18:401 comentário
Karine
05 de maio de 2010 às 08:56Olá, Cristiano, parabéns. O aprendizado que temos contigo é imenso.