Painéis temáticos de pós-graduação são apresentados na 15ª SCT
Mestrandos e doutorandos da Unesc marcaram presença na 15ª Semana de Ciência e Tecnologia (SCT) da Unesc. Os pesquisadores apresentaram estudos no Painel Temático de Pesquisa e Inovação, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) e pelo Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis). O evento, que teve como tema Patrimônio Ambiental, Cultural e Sustentabilidade, foi uma das atividades aguardadas do evento, que ocorreu na tarde desta quinta-feira (17/10), na Universidade.
Além dos pós-graduandos do PPGCA, acadêmicos da graduação também participaram das apresentações. O evento contou com a participação dos coordenadores do painel professor Geraldo Milioli e do professor Juliano Bitencourt Campos do PPGCA, bem como a participação do professor André Luis Ramos Soares da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Na tarde desta sexta-feira (18/10), o PPGCA realiza mais um painel temático de Pesquisa e Inovação com o tema Biodiversidade Vegetal e Saberes Tradicionais: Conservação e Aspectos Ecológicos – 1. A coordenação é dos professores Robson dos Santos e Carlyle Torres Bezerra de Menezes.
Os painéis de pesquisa e inovação são espaços de discussão científica, propostos pelas governanças dos cursos em função dos temas de interesse e pesquisas desenvolvidas na sua área de conhecimento.
A 15ª Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc segue até o fim da semana com programação diversificada que inclui palestras, oficinas e exposições com a participação de estudantes, pesquisadores e profissionais de diversas áreas do conhecimento.
A SCT 2024
A 15ª SCT da Unesc ocorre em alusão à 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e tem como tema “Biomas do Brasil: Diversidades, Saberes e Tecnologias Sociais”. Nesta edição, o maior evento institucional da Universidade conta com 565 trabalhos submetidos; 262 avaliadores; 51 painéis temáticos; 36 pôsteres digitais e seis eventos paralelos.
Mais uma vez, a Semana de Ciência e Tecnologia conta com diversos eventos paralelos, como a Feira de Inovação; Talento Cultural; Workshop de Arqueologia; Ciclo de Palestras do Museu de Zoologia; Feira do Livro; Feira de Ciência. Em 2024, a programação do evento ainda contempla o 1º Simpósio Interdisciplinar em Sistemas Produtivos, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Sistemas Produtivos (PPGSP), programa associado entre Unesc, Uniplac, UNC e Univille.
Todas as informações e a programação completa podem ser conferidas no link: www.unesc.net/sct2024. A 15ª SCT da Unesc conta com patrocínio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (Crea/SC) e com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); além da Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina (Fapesc) e Avatim.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
18 de outubro de 2024 às 16:13Observatório de Direitos Humanos fortalece laços com a comunidade Tekoá Marangatu
O Observatório Latino-Americano de Investigação e de Defesa dos Direitos Humanos, projeto de Extensão e inserção social na comunidade desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD), da Unesc, realizou mais uma atividade junto à comunidade. Desta vez, os integrantes da iniciativa foram à Terra Indígena Tekoá Marangatu, em Imaruí.
O grupo foi recebido pelo vice-cacique e professor de Educação Indígena e mestre em Ciência Ambientais pelo PPGCA da Unesc, Fabiano Alves, o Karai, entre outras lideranças. O encontro teve a intenção de elencar as principais atividades a serem desempenhadas na comunidade.
Os projetos foram aprovados no Edital de Extensão da Propiex, nº 514/2022 e pelo Edital de Chamada Pública Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) nº 54/2022.
Conforme a coordenadora do projeto, Fernanda Lima, o projeto tem como objetivo o acesso à justiça e a construção de direitos, por meio da promoção, proteção e defesa dos direitos humanos e da cidadania junto às populações marginalizadas e vulnerabilizadas. “As ações aprovadas constituem na realização de um protocolo de consulta e acesso a comunidade indígena pelas instituições e órgãos públicos e privados, o desenvolvimento de cursos de formação em direitos humanos com ênfase nos direitos dos povos originários e a constituição de um espaço de promoção e defesa dos direitos da comunidade junto aos órgãos públicos constituídos”, cita.
O vice-cacique, Fabiano Alves, afirma que a iniciativa é importante para a comunidade, no sentido de garantia e proteção dos direitos perante a realidade externa da Terra Indígena, como também uma troca de conhecimentos da cultura Guarani.
A Terra Indígena Tekoá Marangatu, também conhecida como Cachoeira dos Inácios, possui área de mais de 81 hectares e população de aproximadamente 300 pessoas.
Entre os eixos do observatório estão: Justiça Socioambiental e Direitos Humanos; Promoção dos Direitos dos Refugiados e Migrantes; Justiça racial, de gênero e sexualidades de forma interseccional; Direitos dos Povos Originários e Quilombolas; Direito Humanos e Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência, neuroatípicas e com albinismo; Direitos Humanos e o Direito às Cidades e Comunidades Sustentáveis.
O Observatório de Direitos Humanos do PPGD, teve ainda o apoio do Núcleo de Pesquisa em Gênero e Raça (Negra), do Grupo de Pesquisa em Direito à Cidade e Políticas de Sustentabilidade Urbana e Ambiental (GPDUC) e Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis).
Além da coordenadora do projeto Fernanda Lima, também participaram da atividade os professores Daniel Ribeiro Preve e Juliano Bitencourt Campos, além de mestrandos do PPGD e do PPGCA e acadêmicos dos cursos de Direito e História.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
14 de outubro de 2024 às 11:49Acadêmicos da Unesc conhecem aldeia de Imaruí
Estudantes da Unesc tiveram a oportunidade de conhecer a Aldeia Tekoa Marangatu, em Imaruí, por meio de uma atividade que faz parte da disciplina de Interação Comunitária 1 que contempla a temática da saúde indígena. Durante a visita, os estudantes percorreram cerca de cinco quilômetros por trilhas, cachoeiras e a Casa de Reza.
O objetivo da ação foi fortalecer as competências relacionais e colaborar para construção de um conceito ampliado de saúde que considere o território, modo de vida e cultura. "A proposta é oportunizar aos estudantes um dia de vivência sobre a cultura Guarani, entender os fatores determinantes de saúde e como eles colaboram para a manifestação ou não do agravo em suas vidas. O bom médico precisa ser clínica e tecnicamente competente, mas também considerar o meio, a vida e a cultura”, salienta o professor do curso de Medicina e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol), Jacks Soratto.
Além do PPGSCol e do curso de Medicina, a atividade contou com a participação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi)e do curso de História.
A caminhada orientada foi conduzida pelo vice-cacique, Fabiano Karai, mestre em Ciência Ambientais pela Unesc. “O encontro é muito importante para promover a troca de informações. Os acadêmicos ficaram muito próximos e possuem uma cultura completamente diferente e bastante preservada na aldeia”, cita o professor do curso de História e do PPGCA, Juliano Bitencourt Campos.
Participante da ação, a coordenadora do Neabi, Normélia Ondina Lalau de Farias, diz que diversas foram as vezes em que diálogos com a aldeia foram estabelecidos. “Felizmente tivemos a oportunidade de conhecer de perto o território indígena que é de extrema importância para Santa Catarina. Agradecemos ao professor Jacks Soratto e à parceria da primeira fase do curso de Medicina nessa viagem de estudos. Que possamos caminhar juntos para desconstruir barreiras e criar pontes entre a Universidade e a comunidade para a promoção da educação para as relações étnico-raciais de forma responsável e, sobretudo, coletiva”, enfatiza Normélia.
A Aldeia Tekoa Marangatu está localizada no município de Imaruí, possui uma área de 84 hectares e população de aproximadamente 300 indígenas.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
26 de setembro de 2024 às 11:03Primeiro mestre indígena da Unesc tem artigo publicado em revista
O primeiro mestre indígena formado pela Unesc, Fabiano Alves, o Kárai, teve o primeiro artigo publicado. O texto intitulado “Nhandereko Yvyrupá Py: modo de viver Guarani na terra indígena Tekoá marangatu, Imaruí, SC, Brasil: Parte I” faz parte da edição 52 da revista Tellus, de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
O artigo é parte da dissertação de mestrado de Fabiano Alves, indígena Guarani, que realizou a pesquisa em parceria com os pesquisadores Juliano Bitencourt Campos; Orivaldo Nunes Júnior; Francisco Silva Noelli; João Alberto Ramos Batanolli e José Gustavo Santos da Silva, que também tiveram o nome publicado na revista.
A dissertação de Fabiano teve a orientação do professor Juliano Bitencourt Campos.
“A publicação do artigo amplia a minha trajetória acadêmica, por isso agradeço ao PPGCA e à Unesc. Fazer mestrado foi importante, pois permitiu que eu adquirisse um grande conhecimento para dar mais visibilidade à minha aldeia e ao povo Guarani. Obrigado a todos que me apoiam em minha vida acadêmica”, ressalta Alves.
Segundo ele, o objetivo da pesquisa foi descrever a importância do “Nhandereko Modo de Viver Guarani” para mostrar no espaço da academia e para a sociedade. “Essa ideia está aprofundada no artigo, em que citei valores e práticas sociais, da espiritualidade e da cosmologia Mbyá Guarani”, salienta.
A Revista Tellus está voltada para a publicação de resultados de pesquisa e documentação sobre as populações indígenas, especialmente sul-americanas, e é vinculada ao Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas (NEPPI) da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). O objetivo da publicação é veicular materiais diversos relacionados à etnologia indígena ou estudos interdisciplinares que tenham interface com a antropologia e possibilitar a divulgação de textos escritos por autores indígenas.
“A publicação do artigo do Fabiano é um exemplo claro da riqueza e profundidade dos saberes indígenas que merecem ser reconhecidos e valorizados no meio acadêmico e na sociedade em geral. Fabiano, por meio desse trabalho e dedicação, nos brinda com uma perspectiva única sobre a cultura e os modos de vida Guarani, que contribui significativamente para a ampliação do conhecimento sobre as populações indígenas brasileiras”, comenta a reitora Luciane Bisognin Ceretta.
“Na Unesc, acreditamos firmemente na importância de oferecer oportunidades iguais para todos, na promoção de um ambiente onde a diversidade cultural é respeitada e incentivada. Fabiano é um exemplo inspirador de como a educação é uma poderosa ferramenta para a transformação social e o fortalecimento das identidades culturais”, acrescenta.
Alegria e satisfação
A coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), Normélia Ondina Lalau de Farias, diz que recebeu a notícia da publicação com alegria e satisfação. “O Fabiano nos proporcionou uma rica troca de informações importantes sobre cultura e saberes indígenas. Para nós, enquanto Universidade e Neabi, receber a notícia de que a revista Tellus publicou o artigo do Fabiano, não tem preço”, enfatiza.
“A nossa reitora Luciane Bisognin Ceretta está sempre à frente das questões voltadas à políticas afirmativas, dando oportunidades para que indígenas e negros ingressem na Universidade. Só nos estabelecemos como seres humanos de fato quando temos esta percepção. Quando acreditamos na possibilidade de que todos podem estar onde quiserem e promover as culturas sem se modificar e entregar à cultura do outro em detrimento a sua. A Unesc desempenha lindamente este papel”, acrescenta.
O coordenador do PPGCA, Carlyle Menezes, diz que o trabalho também representa as possibilidades e o grande potencial de transformação que se abre a partir da promoção e valorização da diversidade biocultural e do respeito às outras formas de relação com a natureza e do uso dos recursos naturais de forma prudente
“Para nós, enquanto integrantes do Programa de Pós-Graduação na área das Ciências Ambientais, que tem o campo do conhecimento da Etnobiologja e Etnoecologia como um dos pilares teórico-conceituais e aplicados, é gratificante perceber os avanços obtidos ao longo dos últimos anos na construção e fortalecimento dos espaços de troca e valorização de saberes, o que contribui também para o fortalecimento e consolidação do nosso programa e da universidade enquanto instituição comprometida com a qualidade do ambiente de vida e da sustentabilidade em todas as suas dimensões”, cita.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
12 de julho de 2024 às 13:41Professor representará a Unesc no Seminário Internacional Apheleia
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
14 de março de 2024 às 13:44