Professoras da Unesc recebem reconhecimento da Rede Arte na Escola
As professoras da Unesc Silemar Medeiros da Silva e Amalhene Baesso Reddig tiveram o trabalho reconhecido pela Rede Arte na Escola. A primeira, coordenadora geral do polo Arte na Escola da Unesc, e a segunda, coordenadora Pedagógica até o ano passado, receberam uma carta e um tablet cada como reconhecimento por terem sido consideradas “Melhores Coordenadoras da Rede Arte na Escola de 2017”.
A Rede Arte na Escola é formada por profissionais que atuam na formação continuada de professores de Arte por todo o país. “Em 2017, destacamos o trabalho do polo Arte na Escola Unesc. Silemar e Amalhene desenvolveram uma série de ações com professores. O trabalho delas amadureceu muito ao longo dos anos. Pelo envolvimento e engajamento no Polo Unesc em 2017, elas receberam o Reconhecimento Iochpe”, afirma publicação feita pela Rede Arte na Escola. O Programa de Reconhecimento Iochpe homenageia e incentiva coordenadores que desenvolvem um trabalho de excelência nas ações de gestão dos polos Arte na Escola.
Agradecimento
Para Silemar, receber o prêmio de melhores coordenadoras do ano de 2017, aumenta o compromisso cada vez mais. “O polo Unesc tem desenvolvido um trabalho junto aos professores de Arte que tem contemplado o tripé ensino, pesquisa e extensão. O apoio institucional da Unesc e do Instituto Arte na Escola é que vem possibilitando a qualidade deste trabalho. O prêmio é nosso: coordenadoras, professores de Arte e apoiadores”, afirma.
Amalhene salienta que participar da Rede Arte na Escola faz repensar falas, práticas e ainda provoca a estar constantemente em busca e em diálogo com pesquisadores e professores da área. “Sou muito grata a todos e todas da Rede que conheci nesses curtos nove anos de participação direta como coordenadora pedagógica do polo Unesc e muito grata à grande Rede Nacional, tão bem trançada e cuidada pelo Instituto. Ser reconhecida nos impulsiona para o trabalho e apazigua incertezas. Solidão pedagógica? Não sinto, pois, tenho a certeza que a Rede nos acolhe, ampara, abre portas e suaviza o trabalho de milhares de professores de Arte. Gratidão e coragem redobradas”, comenta.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Milena Spilere Nandi 23 de maio de 2018 às 16:58Momentos da Semana Acadêmica
"O Curso de Artes Visuais e Bacharelado em Teatro agradece a participação e empenho dos acadêmicos e convidados nessa primeira Semana Acadêmica Integrada.
Obrigado pelo comprometimento de todos que ativaram seus saberes na troca de conhecimentos e para partilhar esse momento, temos algumas fotos da Semana para relembrar com carinho."
Aluno Unesc fala sobre diversidade em escola de Palhoça
O estudante de Artes Visuais Kauê Matheus Belettini, participou da 1ª Semana da Diversidade da Escola Irmã Maria Teresa, em Palhoça, que iniciou nesta segunda-feira (14/5). Na identidade de Ohara Gray, ele apresentou a performance “Não recomendado” e conversou com cerca de 1.500 alunos sobre temas como diversidade e preconceito e respondeu a questionamentos de estudantes e professores. O estudante da Unesc esteve no evento a convite do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina).
O evento, que encerra nesta quinta-feira (17/5) tem como objetivo desenvolver atividades para debater a LGBTFobia no espaço escolar, bem como, desconstruir o preconceito e a intolerância a diversidade. Segundo o Sinte, “a iniciativa foi pioneira na Grande Florianópolis e poderá servir de exemplo para que a discussão seja feita na rede pública de ensino, pois em um tempo de polarização política e ódio, a escola deve ser um lugar de pluralidade e respeito”.
“Não recomendado” surgiu na disciplina de “Performance”, da professora Katiúscia de Oliveira. Segundo Belettini, a iniciativa de convidar Ohara Gray, uma drag queen e Selma, uma transexual para conversar com os estudantes, foi bem recebida pelo público. “Foi mágico, porque todos os alunos participaram. Até mesmo os que estavam um pouco resistentes acabaram assistindo a performance e fazendo perguntas. Todos foram muito respeitosos, ninguém foi ofensivo. Todos estavam ali para aprender sobre o assunto”, conta Belettini. “Mesmo depois do evento, vários alunos vieram conversar comigo pelas redes sociais parabelizando Ohara e falando sobre coisas de sua vida. Para mim como drag, como Kauê, e como Ohara foi magnífico. Algo que vai ficar na lembrança para a vida inteira”, complementa.
Semana Acadêmica de Artes Visuais e Teatro encerra com roda de conversa entre egressos
Uma noite para debater sobre a profissão, suas possibilidades e um mundo artístico. Foi assim que os estudantes dos cursos de Artes Visuais e Teatro da Unesc finalizaram sua Semana Acadêmica. Os egressos Mauricio Bittencourt, Rafaela Ribeiro e Mahira Silveira conversaram com os alunos.
Mauricio atualmente trabalha como artista no Coletivo de Arte Laborativa. O grupo propõe ocupações urbanas interações diversas. Ele entrou no curso de Artes Visuais da Unesc porque gostava de desenhar, mas foi dentro da graduação que ele encontrou o que amava. “Descobri que o amor pelo desenho era muito pequeno perto das possibilidades que existem dentro da área. Conheci a Arte Contemporânea e desde então explorei um novo mundo”, comentou.
Rafaela atualmente faz a especialização em Poéticas Visuais da Unesc e atua na Diretoria de Ensino da Universidade. Ela comenta que tem o sonho de se tornar docente. “Foi por meio dos meus professores que me encontrei como artista. Eles que me convenceram em entrar neste mundo, foram espelhos para mim. Quero ter a oportunidade de ser essa inspiração para outras pessoas”, ressaltou.
Organizadora do Pic Nik Coletivo, a egressa Mahira contou sobre as oscilações do mundo artístico. “Existem frustrações e alegrias. Muitas vezes me sinto limitada com o desenvolvimento de projetos que sofrem com a falta de aceitação da sociedade. Mas também me alegro ao receber o reconhecimento de algum trabalho. A concepção de cultura é diferente em outros lugares, quando você viaja para fora é possível observar a valorização da arte de muitas outras formas”, afirmou.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Mayra Antonio De Lima 11 de maio de 2018 às 21:50Exposição na Unesc compartilha reflexões sobre tempo e temporariedade
O que o tempo pode lhe falar? A exposição “Variações do Tempo”, produzida pela artista Claudia Zimmer, busca compartilhar o mundo de possibilidades trazido pelo tempo, pelo clima e pela temporariedade. A montagem está disponível para visitação até 30 de maio na Sala Edi Balod, no Bloco Administrativo da Universidade.
A artista explica que a inspiração veio de reflexões antigas e que seu objetivo é demonstrar o que está entre o início e o fim. “O clima e a temporariedade estão implicadas. Dentro destas duas instancias temos acontecimentos, que muitas vezes passam despercebidos, com suas belezas sem serem notadas”, afirma.
Uma das obras de Claudia, que demonstram este acontecimento, é a “Ilha, não ilha”, que apresenta o subir e o descer da maré. “O movimento da maré alta e baixa é manipulado pelo tempo. Ao observar o trabalho passamos a perceber que ali existe algo, deixando de observar apenas o resultado final. Quando isso ocorre passamos a nos maraavilhar com o processo de construção”, afirma.
O mundo em dois quadros
A exposição ainda chama a atenção, entre diversas criações, para o trabalho “Nada de novo de baixo do sol – Tudo passa sobre a terra”, uma reflexão, que resume as belezas do mundo em duas criações minimalistas. “Aqui tem um mundo de possibilidades. Uma criação completa a outra, como se tudo que vemos estivesse aqui”, esclarece Claudia.
Semana de aprendizados
A exposição faz parte da Semana Acadêmica dos cursos de Artes Visuais e Teatro da Universidade. Além da mostra, os alunos participaram de oficinas, como a de Introdução à Tatuagem, Criação de Personagens, Introdução ao Lettering, Colagem, Maquiagem Artística, DanceHall e Perna de Pau. As oficinas foram ministradas por alunos, professores e egressos dos cursos, além de profissionais do campo artístico.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Mayra Antonio De Lima 11 de maio de 2018 às 20:35