Pesquisadores do PPGCEM da Unesc participam de palestra internacional
A segunda-feira (02) foi de troca de experiências internacionais para os acadêmicos e professores do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais (PPGCEM) da Unesc. Eles receberam a visita do pesquisador do Instituto de Cerámica y Vidrio de Madri, capital da Espanha, Rodrigo Moreno, que ministrou a palestra “Diseño de microestructuras ceramicas usando processamiento coloidal”. Ele também visitou a Unidade Porcelanato da Eliane Revestimentos Cerâmicos e conheceu a estrutura do Parque Científico e Tecnológico (Iparque) da Unesc.
Para ele, a oportunidade é de debater os diversos aspectos dos materiais cerâmicos. “A ideia é iniciar a conversa e deixar fluir, debater com os pesquisadores do PPGCEM e entender as necessidades, características e diferenciais das indústrias da região”, comentou o pesquisador espanhol.
Moreno está no Brasil pelo projeto de internacionalização da UFSC, CAPES-PRINT, coordenado pelo professor Antonio Pedro Novaes de Oliveira, e foi convidado a palestrar no Iparque pela professora do PPGCEM, Dra. Sabrina Arcaro. “Ele foi meu co-orientador de doutorado no Instituto de Cerámica y Vidrio, e busquei aproveitar a passagem pelo projeto de internacionalização da UFSC para que ele pudesse conhecer nosso campus, a estrutura do Iparque e as indústrias da região, desta forma, podemos fortalecer cada vez mais nossas parcerias para desenvolver projetos futuros em conjunto”, colocou.
A agenda do pesquisador seguiu cheia para esta terça-feira (03). “Visitamos a Canguru Embalagens, também buscando por eventuais necessidades da indústria e como a universidade, com a ajuda do professor Rodrigo, poderia auxiliar a suprir estas necessidades”, explicou Sabrina.
Fagner Santos - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Fagner Santos 03 de dezembro de 2019 às 14:00Subproduto do carvão vira material para fabricação de cimento em planta piloto da Unesc
Utilizar um dos subprodutos do carvão na indústria cimenteira, garantindo o uso de menos energia na fabricação de cimento e conferindo mais durabilidade às construções. Esta é a proposta do Projeto Pozolana, desenvolvido pelo LabValora (Laboratório de Valoração de Resíduos) do IDT (Instituto de Engenharia e Tecnologia), localizado no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc). O projeto é inédito no Brasil e nesta quinta-feira (30/7), às 19h30, uma planta piloto será inaugurada na Universidade.
A pesquisa é coordenada pelos professores doutores Agenor De Noni Junior, Michael Peterson e Adilson Oliveira e tem a participação de alunos e egressos do curso de Engenharia Química e do Mestrado em Engenharia e Ciência de Materiais, ambos da Unesc, e de engenheiros e técnicos de mineradoras.
Pozolana é o nome dado a todo tipo de material que desenvolve características de cimento na presença de cal. A pozolana estudada no laboratório do Iparque é derivada de um subproduto do carvão, os argilominerais, que são separados do carvão, no processo de “lavagem” após a retirada da mina. “Hoje no Brasil as pozolanas usadas na fabricação de cimento vêm principalmente das cinzas de termelétricas”, comenta Oliveira.
O nome das pozolanas é originário de rochas vulcânicas encontradas na região de Pozzuoli, perto do Monte Vesúvio, no Sul da Itália. Misturadas e moídas com cal, elas se transformam em um material cimentício e foram utilizadas pelos romanos em grandes obras como o Coliseu, a partir de 65 depois de Cristo. O material foi muito usado na Europa, até que no século 19, a fabricação do cimento foi iniciada na Inglaterra e o processo incorporou outras substâncias à mistura, levando ao material utilizado até hoje em construções, o chamado cimento Portland.
Oliveira explica que a incorporação de pozolana na mistura do cimento Portland, o chamado cimento pozolânico, colabora com o barateamento do processo produtivo do cimento e o aumento da resistência das obras, já que a pozolana confere uma maior resistência e melhores propriedades ao material. “A pozolana é produzida a 900ºC, enquanto cimento comum é produzido a 1.400ºC, o que significa, no segundo caso, um maior custo e consumo energético, além de uma maior emissão de gás carbônico. Além disso, a produção de pozolana derivada do carvão ajuda a diminuir o volume de resíduos decorrentes da extração do mineral e oportuniza uma nova atividade econômica na região sul”, comenta o pesquisador.
Montagem de usina para produção em grande escala
O Projeto Pozalana tem duração de dois anos – um deles para a pesquisa, já concluído, e outro para o estudo de viabilidade econômica, que será encerrado em julho de 2016 – e um investimento de R$ 4,6 milhões, com aporte de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e de uma empresa do setor carbonífero da região. Ao término das atividades do Projeto Pozolana, a planta piloto permanecerá no Iparque e servirá para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de resíduos do setor mineral e industrial.
No projeto, a Unesc é a responsável pela parte de pesquisa, desenvolvimento do produto, da tecnologia de processamento e pelo estudo de viabilidade econômica para a montagem da usina. O projeto de pesquisa começou a ser desenvolvido em 2012 e ficou em análise no BNDES durante três anos antes de começar a ser desenvolvido.
A intenção da empresa mineradora é construir uma usina com capacidade para a transformação de 600 toneladas/dia de minerais – que seriam descartados como resíduos do processo de extração do carvão – em pozolanas para a indústria cimenteira. “O projeto procurou a melhor tecnologia dentro de uma filosofia de inovação. A planta piloto possui equipamentos com tecnologias nacionais, acompanhada de instrumentos analíticos de ponta, alguns deles inclusive, existem apenas nos Estados Unidos”, afirma o pesquisador Agenor De Noni.
Fonte: Setor de Comunicação Integrada
Por: Milena Spilere Nandi 28 de julho de 2015 às 15:22Unesc inaugura espaços para alunos, colaboradores e comunidade
Preocupada com o ensino, a pesquisa e o atendimento à comunidade, a Unesc a cada ano investe em novos espaços e amplia outros já consolidados. E nesta segunda-feira (11/3) a Universidade vai apresentar aos alunos, colaboradores e toda a população a ampliação das Clínicas Integradas (ambulatórios de Medicina e Odontologia) e novos laboratórios, Itec-In (Incubadora Tecnológica de Ideias e Negócios), Bloco de Ensino e Cantina no Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc).
O evento inicia às 9 horas, em frente às Clínicas Integradas, e segue para o Iparque, às 10h30. Todas as novas obras são climatizadas e utilizam lâmpadas LED, que propiciam melhor iluminação com menor custo. Os novos ambulatórios das Clínicas e o Bloco de Ensino também fazem a captação da água da chuva.
Clínicas Integradas
A população regional passa a receber gratuitamente em 2013 atendimento odontológico, e vai contar com mais consultórios médicos. A Unesc vai inaugurar a ampliação das Clínicas Integradas, que contempla consultórios, recepção, laboratórios e áreas técnicas em um espaço de dois pavimentos, com cerca de 3 mil m².
O novo prédio é dividido em duas partes. A primeira acolhe o Ambulatório de Odontologia, com 1.959,78 m², contemplando 46 consultórios, sete raios-X, três laboratórios e áreas técnicas. Já a outra recebe a ampliação do Ambulatório de Medicina, com 920,40 m², contemplando 22 consultórios e áreas técnicas.
O Governo do Estado participou da construção com parte do investimento, de R$ 3,7 milhões. As Clínicas Integradas da Unesc realizam mais de 130 mil atendimentos gratuitos por ano.
Itec-In
A Incubadora Tecnológica de Ideias e Negócios da Unesc está localizada no Iparque, onde reaproveitou e readequou dos espaços da antiga ICC (Indústria Carbonífera Catarinense). São 394,67 m² que vão alocar 16 incubados, além de banheiros, sala de reunião e sala de administração.
A Itec-In tem como desafio estimular a criação e o desenvolvimento de empresas que ofereçam produtos ou serviços tecnologicamente inovadores. O objetivo é proporcionar todo suporte necessário para que se tornem um empreendimento de sucesso.
Bloco de Ensino
O Bloco de Ensino é o primeiro inaugurado no Iparque. Ele abriga os alunos dos cursos de Engenharia da Unesc, aproximando os estudantes dos laboratórios do Parque Científico e Tecnológico da Unesc.
O bloco terá área total de 1.772,34 m², com salas de aulas, biblioteca, laboratório de informática, banheiros e salas para professores, coordenações e PPGs (Programas de Pós-Graduação).
Laboratórios do Iparque
Os alunos e professores da Unesc vão ganhar novos laboratórios, todos ligados ao IDT (Instituto de Engenharia e Tecnologia) e ao PPGCEM (Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais). Os laboratórios ocupam uma área de 380,74 m², que reaproveita e readéqua um prédio da antiga ICC.
São eles:
- Laboratório de Síntese de Complexos Multifuncionais (Lasicom)
- Laboratório de Cerâmica Técnica (CerTec)
- Laboratório de Pesquisa em Materiais (Lapem)
- Grupo de Materiais Cerâmicos
Cantina no Iparque
Outra inauguração importante é o restaurante que vai atender aos professores, funcionários, alunos e toda a comunidade no Iparque. O local tem 203 m².
Homenagens
As inaugurações vão homenagear professores e funcionários da Unesc. A escolha dos nomes foi feita pelo tempo de serviço prestado à Universidade.
Nos ambulatórios de Medicina e Odontologia serão homenageado os professores Antônio Serafim Pereira, Maria Alcinéia Porto Sonego e Anelise Arns e as funcionárias Cleonilce Vieira Aguiar Cavaler, Márcia Quirana Miguel Picollo e Rosane Amaral.
Já no Iparque serão homenageados os professores Sérgio Antônio Coelho Mattana, Pedro Arns e Yasmine de Moura da Cunha e os funcionários João Otto Schimitz Júnior, Jair da Rosa e Vivian Josete Souza.
Fonte: Secom
Por: Davi Carrer 06 de março de 2013 às 15:23