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Grupo de pesquisadores da Unesc publica estudo contendo alternativa contra ansiedade

Grupo de pesquisadores da Unesc publica estudo contendo alternativa contra ansiedade
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Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

09 de abril de 2024 às 17:33
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Nacional: Professoras da Unesc apresentam projeto de Extensão em Congresso no Rio de Janeiro

Nacional: Professoras da Unesc apresentam projeto de Extensão em Congresso no Rio de Janeiro
Ininterrupto desde sua criação, evento tem como meta reunir profissionais da engenharia nacional para discutir as necessidades do setor Mais imagens

Representantes da Unesc participaram do Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (Cobenge 2023) nessa semana. As profissionais em questão, são as professoras Paula Tramontim Pavei, Assessora Pedagógica da Área CET, e Marta Guimarães de Souza Hoffman, coordenadora do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária. 

O evento, que aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 20 de setembro, é realizado pela Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge) e organizado em parceria com o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ). 

Criado em 1973, o evento tem em 2023 a sua 51º edição. Durante o encontro, estiveram reunidos gestores e representantes de órgãos oficiais e instituições de ensino relacionados à Educação em Engenharia, além de empresas e professores, pesquisadores, profissionais e estudantes interessados na melhoria da formação em Engenharia e no desenvolvimento da Engenharia Nacional. 

A edição deste ano teve como tema central  “Abenge 50 anos:Desafios de Ensino, Pesquisa e Extensão na Educação em Engenharia”. 

Conforme Paula, a participação no evento permitiu a discussão de temáticas emergentes nas engenharias e a troca de experiências com profissionais de diversas instituições.

Na ocasião, as professoras também apresentaram os resultados do projeto de Extensão, em que fazem parte, intitulado “Intervenções Educativas, na Escola José Contim Portela para Redução do Desperdício de Alimentos e Promoção da Sustentabilidade” – Edital 2021 – 2023. 

O projeto é coordenado pela professora Miquele Padula, coordenadora do curso de Engenharia Química, com a participação das bolsistas Cristiane Fernandes, do curso de Arquitetura e Urbanismo, e Ketryn Giusti Manenti, do curso de Nutrição. 

O evento teve o patrocínio do Sistema Confea/Crea, que atualmente é presidido pelo também professor da Unesc, Evanio Ramos Nicoleit.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

22 de setembro de 2023 às 16:34
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Interação entre mamíferos marinhos e pesca abre o II Ciclo de Palestras do Museu de Zoologia

O II Ciclo de Palestras do Museu de Zoologia, na X Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc, teve como palestra de abertura a temática da interação possível entre mamíferos marinhos e a pesca. O evento foi aberto pelo professor e pesquisador Rodrigo Machado, que trouxe ao público um tema polêmico e que a cada dia se acentua, a problemática da conservação dos mamíferos marinhos e a atividade pesqueira.

Ainda que alguns movimentos aconteçam no sentido de reduzir esse impacto, a percepção é que um longo caminho ainda precisa ser trilhado. Para o professor ainda que a tecnologia já disponibilize meios, faltam políticas que permitam esse novo momento. “Nossa ideia foi explanar sobre essas interações e mostrar que existe várias alternativas tecnológicas que minimizam esse problema, reduzindo o conflito e conservando os animais”, explicou o professor, que estuda o tema há mais de 20 anos. Rodrigo Machado analisa que, no entanto, essas tecnologias estão colocadas, porém pouco tem sido feito para a implantação destas. Outro aspecto abordado pelo pesquisador dá conta de movimentos de governos no sentido de promoção de modelos e legislações que tornem mais sustentáveis a pesca, conservando o recurso. “A legislação que vem sendo discutida no Brasil propõe a pesca mais sustentável, permitindo uma produção pesqueira maior e consequentemente uma conservação dos mamíferos marinhos também”, analisa.

Um dos modelos que já vem sendo adotado neste sentido, exemplifica o professor Rodrigo Machado, é a restrição da pesca de arrasto no litoral do Rio Grande do Sul, com o apoio dos pescadores gaúchos.  Em 2018 o Estado vizinho implantou a Política Estadual da Pesca, com vistas a promover a maior sustentabilidade do setor. Na análise do pesquisador, esse modelo também tem favorecido a preservação de outras espécies. “Os mamíferos marinhos fazem parte do ecossistema, comem peixe, regulam as populações de presas e têm um papel chave no ecossistema marinho. No momento que a gente extingue uma espécie, se tem um desequilíbrio importante, negativo e esse desequilíbrio com certeza causa também prejuízo para o setor pesqueiro. Então é importante para a atividade econômica que os mamíferos marinhos continuem com suas populações estáveis”, explica Machado. Além da proibição da pesca de arrasto nas 12 milhas da costa gaúcha, a lei também cria um fundo da pesca, estabelece monitoramento do que se pesca, organiza a retomada da pesca como atividade econômica importante para a rendas dos município, contribuindo também para a situação econômica, além de preservar, conservar e recuperar os recursos dos ecossistemas, prevenindo a extinção de espécies.

Hoje uma das espécies mais impactadas pela pesca é a toninha, um tipo de golfinho pequeno. Por suas características, como a dificuldade de identificar redes marinhas, muitas acabam morrendo e colocam este mamífero na lista vermelha das espécies ameaçadas de extinção. “Alguns pesquisadores acreditam na extinção desta espécie em até 30 a 40 anos”, alerta o pesquisador.

O evento faz parte das diversas palestras que o Museu de Zoologia da Unesc realiza ao longo da Semana de Ciência e Tecnologia. Para o professor a semana permite a abordagem de temáticas muito importantes da ciência e tecnologia para o desenvolvimento dos cursos, da região, da conservação.

Para a coordenadora do Museu de Zoologia, Morgana Cirimbelli Gaidzinski, o Ciclo de Palestras é o momento para evolução do debate a respeito da conservação e da sustentabilidade. “Esses encontros nos permitem levar conhecimentos e essa propagação de informação é que, em um conjunto, num coletivo, podemos alcançar resultados positivos”, salientou.

Ana Sofia Schuster - AICOM Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Ana Sofia Schuster 23 de outubro de 2019 às 21:20
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Unesc decreta luto de cinco dias em razão do falecimento do seu ex-reitor Antônio Milioli Filho

Unesc decreta luto de cinco dias em razão do falecimento do seu ex-reitor Antônio Milioli Filho
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A Unesc, com imenso pesar, lamenta a morte do seu ex-reitor e professor Antônio Milioli Filho, ocorrida na tarde desta sexta-feira (19/04). Informamos que, em razão do ocorrido, a Unesc decreta luto oficial por cinco dias. Aos familiares e amigos do professor Antônio Milioli Filho, bem como a toda comunidade acadêmica da Unesc, nossas sinceras condolências. As atividades na Universidade continuam a ocorrer normalmente neste período.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Ana Sofia Schuster 19 de abril de 2019 às 21:14
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Uso terapêutico da maconha: um debate a ser enfrentado

Como fazer pesquisa sobre uma planta que é simplesmente proibida de existir? Esse é apenas um dos questionamentos de pesquisadores que tentam aprofundar, no Brasil, os estudos sobre o uso terapêutico da cannabis sativa, popularmente conhecida como maconha. A proibição do cultivo e processamento da maconha por décadas em muitos países, e até hoje no Brasil, faz com que o uso terapêutico dos seus componentes ande a passos muito lentos. O uso medicinal da maconha foi o tema de uma das palestras mais aguardadas da Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc, com o Farmacêutico e Doutor em Farmacologia, Rafael Mariano de Bitencourt, realizada no dia 25/10, no auditório Ruy Hülse.

Durante a palestra, o pesquisador apresentou um histórico sobre pesquisas relacionadas ao uso medicinal da maconha e todas as dificuldades enfrentadas por conta do preconceito quanto ao uso recreativo e a proibição gerada. Mesmo que de forma bastante lenta, a pesquisa tem comprovado diversos benefícios terapêuticos de substâncias como o canabidiol (CBD) e o THC, extraídas a partir da cannabis sativa. Conforme Bitencourt, o grande impacto da proibição aconteceu na ciência. “Houve um atraso gigantesco na pesquisa, sendo que apenas a partir da década de 90 foram iniciados efetivos estudos sobre as propriedades terapêuticas do CBD, do THC, bem como acerca do sistema endocanabinóide”. Ao longo desses estudos, os pesquisadores acabaram identificando receptores canabinóides e ligantes endógenos para estes receptores no encéfalo humano, ou seja, há “endomaconhas” sendo produzidas e distribuídas pelo nosso cérebro. Esta descoberta abriu possibilidades para muitas formas de intervenções farmacoterapêuticas para as mais diversas condições. Entre erros e acertos nas pesquisas, muitas foram as descobertas significativas, como a aplicação como medicamento para doenças neurológicas ligadas à depressão e síndromes convulsivas. Um desses estudos, de autoria do próprio Rafael Mariano de Bitencourt, egresso do curso de Farmácia da Unesc, mostrou a relação entre a administração de canabinóides no sistema nervoso central e a extinção de memórias aversivas em ratos. Hoje estudos em humanos têm confirmado que o uso do CBD pode ser eficaz como tratamento do transtorno do estresse pós-traumático (TEPT).

Mas o uso medicinal mais conhecido e que também tem gerado mais repercussão é a aplicação dessa substância como medicamento anticonvulsivo em pacientes com epilepsias refratárias. Devido ao atraso na aprovação da legislação referente à comercialização dos canabidióides, familiares de pacientes enfrentam todas as dificuldades para poder adquirir a medicação. O acesso só é possível após a realização de um longo processo burocrático para que o produto seja finalmente liberado para importação. Hoje, com essa batalha já vencida, o desafio está no preço e a esperança de familiares de pacientes é travada para que o país possa produzir esse subproduto da maconha. Conforme Bitencourt, algumas pessoas têm ganhado na justiça o direito de plantar e extrair de forma artesanal, mas enfrentam dificuldades técnicas quanto a concentrações medicinais corretas. Muitos apelam para laboratórios de universidades que realizam pesquisas na área.

O uso do canabidiol também tem sido usado de forma eficaz no tratamento dos efeitos colaterais em pacientes em quimioterapia. Todas estas possibilidades têm impactado positivamente na economia dos países que já liberaram o plantio, produção e venda dos subprodutos da maconha. Um dos casos relatados diz respeito ao estado americano do Colorado, onde a venda do canabidiol tem gerado receitas milionárias e economia no que se refere ao uso de outros medicamentos. Conforme e revista Forbes, dados da Hemp Business Journal, estimam que o mercado de canabidiol movimentou em 2017 mais de US$ 200 milhões nos Estados Unidos e deve passar de US$ 2 bilhões até 2020.

Com base nas informações, o professor questiona a demora no Brasil com relação ao uso dos canabidióides por aqui. Um dos grandes impactos seria a drástica redução de medicamentos pela indústria farmacêutica, usados atualmente. “Em países onde a lei permite o uso medicinal da cannabis, há uma diminuição drástica da prescrição de outros medicamentos. De acordo com estudos realizados pela universidade da Georgia (EUA), este consumo reduzido de medicamentos levou a uma economia de US$165,2 milhões para os cofres públicos em 2013”, salienta o professor. 

DANOS À SAÚDE

A palestra abordou ainda aspectos negativos do uso recreativo da maconha, através da combustão. Ele destaca que existe estudos os quais indicam um índice de 9 a 10% de possibilidade de dependência, bem como riscos de câncer, esquizofrenia em casos onde há histórico familiar e síndrome amotivacional. Por outro lado, estudos têm indicado que a maconha não leva ao uso de outras drogas nem é porta de entrada para vícios maiores. “Muitas vezes o que é porta de entrada é o próprio tráfico”, observa e conclui que, na sua análise, o maior mal da cannabis é o fato de ela ser proibida. “Mas tem muitas coisas acontecendo e a tendência é que se olhe cada vez mais de uma forma mais científica para tudo isso, menos preconceituosa e menos superficial”, conclui.

Ana Sofia Schuster - AICOM - Assessoria de Imprensa da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Ana Sofia Schuster 26 de outubro de 2018 às 22:36
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