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Unesc lança programa Inova Júnior com foco no incentivo a novos empreendedores

Unesc lança programa Inova Júnior com foco no incentivo a novos empreendedores
Ação voltada ao desenvolvimento do potencial empreendedor em jovens e comunidades premiará equipes vencedoras em 26 de outubro Mais imagens

Estudantes de ensino médio, egressos do ensino médio, professores e colaboradores de escolas de Ensino Médio de Criciúma e região têm uma chance e tanto com as portas abertas pela Unesc. Está lançado o Inova Júnior Unesc 2022, programa focado em instigar a criação de ideias inovadoras, criativas e sustentáveis com o diferencial de, em troca, oferecer grandes premiações e oportunidades de bolsas de estudo na Universidade.

Com o slogan “Uma nova forma de desafiar-se em tempos de mudança”, o Inova Júnior foi lançado oficialmente na noite desta segunda-feira (22/08) em evento que reuniu comunidade acadêmica, estudantes e representantes de escolas de toda a região no Auditório Ruy Hülse, na Unesc.

A partir do lançamento, a ação coordenada pela Agência de Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia (Aditt) da Universidade com a parceria da Junior Achievement, está com inscrições abertas para os interessados em mergulhar no universo da inovação e do empreendedorismo a partir da oportunidade viabilizada pela Unesc. Conforme o assessor de Inovação da Aditt, Christian Engelmann, as experiências anteriores já demonstraram aos participantes quão engrandecedora é a oportunidade. “Tivemos resultados incríveis e muito surpreendentes já conquistados até aqui. Temos a certeza de que a cada ano o nível irá se elevar ainda mais, pois aqueles que já participaram já sabem como foi extremamente válida a experiência e os demais, aqueles que não estiveram conosco ainda, também já ouviram falar e estão querendo saber como fazer para participar. Além dos prêmios e das bolsas, a bagagem levada nessa jornada é algo indescritível”, garantiu.

Os prêmios para as equipes que figurarem em 1º, 2º e 3º lugar vão desde um iPhone para cada membro do grupo, uma Alexa para cada um e um fone JBL por integrante, somados a um troféu especial por equipes e bolsas de estudos na Unesc com 100% de gratuidade na mensalidade de todo o primeiro semestre da graduação, com exceção dos cursos de Odontologia e Medicina.

Para a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucionais da Unesc, Gisele Coelho Lopes, a chance não pode ser desperdiçada. “Queremos que logo vocês estejam aqui fazendo parte desse universo por inteiro. Falar de inovação é falar de mudança por inteiro. É colaborar com a sociedade. Com esse projeto queremos influenciar essa nova geração de profissionais para que não sejam meramente fazedores de tarefa, mas que sejam profissionais que resolvem problemas, que mudam a lógica de trabalho, que transformem o ambiente em que vivem”, destacou.

O evento de lançamento da edição 2022 do Inova Júnior contou com a presença de forma virtual do Gestor de Projetos da Junior Achievement, Silney de Aquino, da gerente regional de educação, Ronisi Guimarães, e da representante da secretaria de educação de Criciúma, Tatiane Virtuoso.

Cronograma já está aberto

O Inova Júnior 2022 contará com três etapas, sendo elas terão atividades realizadas de forma online e presencial distribuídas entre capacitação, jornada de inovação e premiações. Já nesta semana, o Inova Júnior disponibilizará aos participantes as lives com as temáticas “Meu dinheiro, meu negócio” e “Aprender, para quê?”, ambas vitalizadas por meio da Junior Achievement aos participantes já inscritos na ação.

Os interessados em participar podem encontrar as informações detalhadas sobre inscrições e regulamento no edital por meio do link https://www.unesc.net/portal/resources/official_documents/21546.pdf?1661198151.

Mais informações podem ser obtidas também por meio da página da Aditt no Instagram no @InovacaoUnesc.

Texto e fotos: Mayara Cardoso

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

22 de agosto de 2022 às 22:39
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Programa de Extensão da Unesc participa de ação sobre aleitamento materno na Unidade de Saúde do Metropol

Programa de Extensão da Unesc participa de ação sobre aleitamento materno na Unidade de Saúde do Metropol
Projeto Esperança Garcia reúne acadêmicos de Medicina, Enfermagem e Biomedicina para contribuir com o “Agosto Dourado” Mais imagens

O projeto “Esperança Garcia” vinculado à diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão da Unesc, participou com seus acadêmicos de uma ação integrada com a Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma, em alusão ao mês designado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como Agosto Dourado, por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação. A atividade aconteceu na tarde de sábado (20/08), na Unidade de Saúde do Bairro Metropol (USB) e contou com estudantes dos cursos de Medicina, Enfermagem e Biomedicina.

Participaram do encontro bolsistas vinculados ao Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional (Proesde) e da Liga de Medicina da Família. Segundo a professora de Medicina e coordenadora do projeto, Ana Lúcia Camargo Fagundes, o encontro foi voltado para as mulheres gestantes e puérperas. “Essa reunião foi para orientar e conscientizar sobre a importância do aleitamento materno. Observamos na nossa prática diária que muitas mulheres deixam de amamentar já nos primeiros meses.  Então, pretendemos demonstrar a importância do aleitamento durante os primeiros dois anos, sendo que o foco principal seriam os primeiros dez meses de idade da criança”, explicou.

O foco do projeto “Esperança Garcia”, de acordo com Ana, é voltado especificamente para o atendimento das mulheres encarceradas, porém, com a importância do assunto, o objetivo foi ampliado. “Pretendemos também levar essa atividade para dentro das unidades carcerárias com a proposta de auxiliar e esclarecer as dúvidas das detentas”, acrescentou a coordenadora.

Conscientização

A enfermeira e gerente da USB Metropol, Andressa Cumes da Silveira, disse que a intenção é incentivar o aleitamento materno com as usuárias da Unidade. Nessa nossa ação da campanha Agosto Dourado contamos com os acadêmicos da Unesc para trazer conteúdos às mulheres sobre o grande impacto que a amamentação faz em prol da saúde do bebê. Também estamos informando para as nossas gestantes, lactantes e puérperas sobre os seus direitos e os das crianças sobre a amamentação, armazenamento do leite materno e também todos os benefícios que propicia para a mãe e para a formação do recém-nascido”, pontuou.

Aprendizado

Para a presidente da Liga Acadêmica de Medicina da Família e Comunidade, Ketherin Stahnke Cechin Minatto, participar da atividade é muito enriquecedor para os estudantes. “O aleitamento é fundamental para o bebezinho, que vai receber todos os nutrientes de que precisa para se desenvolver de forma saudável, epara a mãe. Outro fator importante é o vínculo afetivo desenvolvido entre os dois. Já no quesito econômico, o ato de amamentar, possibilita uma economia para os pais, já que o leite materno supre todas as necessidades diárias da criança. Exercitar essa relação com essas mulheres, é realmente uma oportunidade de vivência profissional para nós acadêmicos. É colocar em prática aquilo que aprendemos em sala de aula é tirar dos livros e trazer para vida real”, declarou.

Experiências

Segundo a extensionista da sexta fase do curso de Enfermagem, Isabel Ramos Evaldt, foi muito bacana participar dessa experiência. “Para mim foi muito proveitoso pois consegui até adquirir novos conhecimentos por meio da atividade. Realizamos um quiz ‘Verdade ou Mito’ muito educativo sobre a amamentação. Para mim, independente do tema abordado, esses momentos nos trazem mais conhecimento e isto nunca é demais. Aprendemos muito com essas vivências”, resumiu.

Conhecimento aproveitado

A lactante Natalita da Silva Moura considerou muito válido a palestra. “O importante é que ficamos conscientes de coisas que não sabíamos. Não tinha conhecimento como é importante o aleitamento materno, tanto para saúde do bebê, quanto para nós. Agora com o meu segundo filho vai ser diferente e vou aplicar tudo que me passar para oferecer a ele o melhor para o seu crescimento. Nunca tinha participado de uma palestra dessa, agora vejo a importância da amamentação e pretendo aplicar a partir de agora”, pontuou.

Texto e fotos: Décio Batista

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

22 de agosto de 2022 às 17:56
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Unesc prepara alunos de escolas da região para a cidadania financeira

Unesc prepara alunos de escolas da região para a cidadania financeira
Atividade que vem sendo aplicada no Cedup faz parte do projeto de extensão da Universidade (Fotos: Divulgação) Mais imagens

Quando se faz referência às finanças normalmente vem à cabeça a aplicação de um conjunto de técnicas e ferramentas para as corporações, mas, mais do que isso, é importante entender a amplitude, o dinamismo e o alcance da área financeira, uma vez que afeta a vida das pessoas e das organizações. Pensando nisso, a Unesc, por meio do projeto de extensão “Educação Financeira nas Escolas", vem desenvolvendo ao longo dos anos atividades de extensão universitária por meio do estímulo a jovens e adolescentes das escolas de Criciúma. Este ano a atividade está sendo executada com os alunos do segundo ano do curso técnico profissionalizante em Administração, do Centro de Educação Profissional Abílio Paulo (Cedup) de Criciúma. Palestras e oficinas para a aplicação prática dos conhecimentos estão programadas ao longo da atividade.

Conforme o coordenador do projeto, professor Abel Corrêa de Souza, o propósito de capacitar jovens e adolescentes no trato dos recursos financeiros alcança os dois alicerces básicos da missão da Universidade: qualidade e sustentabilidade. “Cerca de 80 alunos estão sendo beneficiados com a ação que envolve professores e bolsistas. Os encontros ocorrem a cada 15 dias no Cedup e têm o intuito de contribuir na qualificação em educação financeira”, destacou.

Segundo ele, serão promovidos debates sobre temáticas das diversas áreas da Ciência da Administração, incluindo temas como Administração Financeira, Análise de Investimentos, Educação Financeira, fontes de recursos, negociação, tomada de decisão e responsabilidade social, que visem estimular a produção científica entre os participantes, além de possibilitar aos acadêmicos bolsistas um maior preparo para atender as expectativas do público-alvo atendido. Estes debates acontecerão nas oficinas a serem realizadas em conjunto de docentes e discentes.

Souza enfatizou que o que se espera é que, após a realização do período de apoio institucional, muitos dos jovens e adolescentes participantes deste projeto, possam ter condições de colocar suas ideias em prática no que tange ao planejamento, acompanhamento e controle dos recursos financeiros, próprios, familiares ou de instituições para as quais prestem serviços. “A atividade vai permitir autonomia econômica e financeira, bem como convívio social mais articulado, além de possibilitar a ampliação de trabalho e renda”, finalizou.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

22 de agosto de 2022 às 16:52
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Alunos do Colégio Unesc visitam Mesquita Palestina em Criciúma

Alunos do Colégio Unesc visitam Mesquita Palestina em Criciúma
A atividade faz parte da aula de História que está abordando a origem, característica e as tradições do Islamismo Mais imagens

Com o objetivo de desenvolver nos estudantes a tolerância, o conhecimento e o contato com tradições de outros povos, alunos das primeiras séries do Ensino Médio do Colégio Unesc visitaram na quarta-feira (17/08) e na sexta-feira (19/08) a Mesquita Islâmica Palestina, situada no bairro São Luiz, em Criciúma. Nas duas oportunidades, os alunos foram recepcionados pelo dirigente xeique Adil Ali Pechliye.

As visitas de estudos são uma extensão das atividades realizadas em sala de aula, onde está sendo abordado a origem, as características e as heranças culturais e religiosas do Islamismo. “Consideramos importantíssimo o contato dos nossos estudantes com outras culturas e crenças. Essas diferentes visões de mundo, nos colocam sob uma perspectiva horizontal da realidade. O trabalho desenvolvido pelos nossos professores, sempre apontam este olhar humano, para compreender e respeitar a diversidade”, comentou o coordenador do Ensino Médio, Gian Marangoni.

A Mesquita Palestina além de receber seus fiéis seguidores do Alcorão, também tem como proposta a preservação cultural e religiosa do Islamismo em Criciúma, possibilitando aos visitantes, gratuitamente, a oportunidade de aprimorar os conhecimentos sobre o Islam. No templo, pode-se conhecer um pouco mais sobre esses ensinamentos e outros conceitos da religião.

Fotos: Divulgação / Texto: Décio Batista

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

19 de agosto de 2022 às 18:28
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Agosto Lilás: Santa Catarina registra 31 feminicídios nos primeiros sete meses de 2022

Agosto Lilás: Santa Catarina registra 31 feminicídios nos primeiros sete meses de 2022
Foto: Marciano Bortolin/Agecom/Unesc Mais imagens

Até julho de 2022, Santa Catarina registrou 31 feminicídios, o que representa 4,4 por mês. Em 2021, foram 55 crimes deste tipo, ou seja, 4,5 mortes por mês. Números que assustam, mesmo sendo a violência contra a mulher um assunto amplamente debatido nos últimos anos.

Os dados do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), foram expostos pela Desembargadora Salete da Silva Sommariva, durante a palestra “A Lei Maria da Pena e o enfrentamento da violência contra as mulheres no âmbito doméstico e familiar”, proferida na manhã desta sexta-feira (19/08), no Auditório Ruy Hülse, da Unesc, em ação promovida pelo curso de Direito da Universidade. 

Mas ela não parou por aí: em 2021 foram 19,7 mil pedidos de medidas protetivas (54 por dia). Nos primeiros sete meses deste ano, são 12,9 mil novos pedidos (61,7 novos pedidos por dia). O mesmo período de 2022 registrou 3,2 mil novos processos criminais envolvendo violência doméstica e familiar contra as mulheres em Santa Catarina, ou seja, 15 novos processos ao dia, sendo que, atualmente, há 25,6 mil processos tramitando em solo catarinense.

Importância da continuidade do debate

A Desembargadora fez questão de apresentar os números para reforçar a importância da continuidade e ampliação do debate. “Estou desde 2014 na Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do Tribunal de Justiça e venho acompanhando o progresso e as circunstâncias apresentadas neste tempo de batalha. Naquele ano, as dificuldades eram imensas porque a violência contra  a mulher era vista como uma perfumaria. Falo isso porque às vezes nós tentamos tratar o assunto, mas alguns falavam que esta questão de violência doméstica era de marido e mulher, que brigavam hoje e se acertavam amanhã, o que me deixava desanimada. Ainda havia um certo preconceito com a mulher que sofria violência”, destacou. 

Como Universidade Comunitária, a Unesc levanta debates em torno de diversos temas, acompanhando a campanha nacional Agosto Lilás para levar a conscientização sobre a violência contra a mulher à sociedade. “É um tema pertinente para debatermos. Discutir assuntos como este é relevante para a área jurídica e para a sociedade, além de ser fundamental para promover transformações. É papel de uma instituição como a nossa, que é comunitária, trazer estas temáticas. A Salete sempre foi atuante nas causas em defesa da mulher. A ela o nosso agradecimento por estar aqui e nos permitir ouvi-la”, falou a coordenadora do curso de Direito da Unesc, Márcia Piazza.

A instituição tem, inclusive, uma cadeira no Conselho Municipal de Direitos das Mulheres de Criciúma, que é ocupada pela professora Mônica de Camargo. “O Agosto Lilás, mesmo sendo um mês de atenções especialmente voltadas à violência contra a mulher, muitas vezes não traz 

o assunto com profundidade. Saber das ações que o Tribunal de Justiça tem tomado neste sentido muito nos ajuda a compreender melhor esta dinâmica”, citou.

Problema histórico

Para explicar sobre a violência doméstica, a desembargadora Salete da Silva Sommariva faz um panorama histórico, voltando à colonização do Brasil, nos anos 1500. “Vivíamos até há pouco tempo em uma sociedade estruturalmente machista, mas isso não é culpa de um nem de outro, porque vem desde o início da colonização do Brasil pelos europeus que trouxeram consigo o conceito de que mulher era posse do homem. Assisti muitos atos de machismo e quem estava em volta não dizia e nem fazia nada. Em 1960 começaram os movimentos feministas, é claro com um viés diferente, mas as mulheres sinalizaram ‘nós estamos aqui’”, contou.

Lei Maria da Penha

A desembargadora seguiu traçando uma linha do tempo até chegar à Lei Maria da Penha, que entrou em vigor há 16 anos. “A lei trouxe avanços imensos e digo que ela é uma heroína porque, mesmo em um cadeira de rodas, passou a fazer palestras em todo o país e eu fico encantada com a vitalidade dela, porque mesmo naquelas condições, quer ajudar as mulheres do Brasil. O Agosto Lilás é uma comemoração do aniversário da lei, então, além de se colocar a cor lilás em muitos lugares, todas as instituições que trabalham para este fim fazem um esforço para que ela seja aplicada. Hoje as coisas mudaram, antes ficávamos restritos a empoderar as mulheres. Até então elas não sabiam ou tinham medo de saber que tinha poder de chegar onde quisessem. A lei foi útil porque elas se empoderam no sentido de denunciar. Então eu pergunto: será que o número de casos aumentou ou as mulheres estão denunciando mais? Porque antes elas tinham vergonha de denunciar. Antes, se denunciassem, elas iriam apanhar ao chegar em casa”, comentou.

Um país que ainda mata muitas mulheres

Outro dado apresentado durante a palestra é a quantidade de feminicídios ocorridos no Brasil. Conforme o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram 1,3 mil mortes de mulheres em 2021. “O país é o quinto que mais mata as suas mulheres, perdendo somente para alguns vizinhos da América do Sul, então a sociedade sentiu que havia algo errado e passou a  tentar fazer alguma coisa. Não me atenho muito aos números como a diminuição de 15% nos casos desde a sanção da lei, pois temos mais coisas envolvidas: o primeiro, as mulheres se empoderaram para denunciar; segundo, a sociedade acordou, inclusive, tivemos uma colaboração enorme da mídia”, ressaltou.

Ainda com relação ao país, números da Agência Patrícia Galvão (14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2020), 30 mulheres sofrem agressão física por hora e uma mulher é vítima de estupro a cada dez minutos. 

Colaborador da causa, o promotor de justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC),  Samuel Dal-Farra Naspolini, reconheceu a grandiosidade do evento. “É um tema difícil, a respeito do qual, para a nossa satisfação, os órgãos oficiais e a sociedade civil do nosso estado não têm se furtado do dever e da missão de, em primeiro lugar, debater. Não podemos fingir que este problema não nos afeta e o primeiro passo é conhecer o assunto, por isso a nossa satisfação em participar de ações como esta. Agradeço e enalteço a  iniciativa da Unesc que, mais uma vez, cumpre o seu papel de Universidade Comunitária”, pontuou.

“Agradecemos a Unesc pela parceria e por proporcionar este momento com a presença da Doutora Salete, que para nós enquanto mulheres, é privilégio de, novamente ouvi-la com todos os ensinamentos e a forma que conduz este trabalho. Obrigado à Unesc por esta parceria no Conselho da Mulher. Sabemos que neste momento em que estamos vivendo as questões referentes à mulher precisamos parar e pensar. A fala da Doutora Salete irá contribuir muito para a nossa caminhada”, salientou a presidente do Conselho Municipal de Direitos das Mulheres de Criciúma, Maria Estela Costa da Silva. 

Como denunciar

As vítimas de violência ou aquelas pessoas que sabem de uma mulher que sofre algum tipo de abuso, têm diversas formas de denunciar, entre eles está o 190, da Polícia Militar; o 3403-1717, da Delegacia de Proteção à Mulher de Criciúma; o 3431-2764, do Núcleo de Prevenção às Violências e Promoção à Saúde (Nuprevips) e o 3445-8925, do Centro Especializado de Referência de Assistência Social (Creas).

 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

19 de agosto de 2022 às 16:33
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