Projeto da Unesc estimula a promoção da saúde com uso de plantas medicinais
Com o objetivo de promover saúde e bem-estar através do uso de plantas medicinais, a Unesc, em parceria com a Pastoral da Saúde, promove desde 2002 o projeto de extensão “Fitoterapia Racional: Aspectos Taxonômicos, Agroecológicos, Etnobotânicos e Terapêuticos”. O intuito é trocar informações com a comunidade sobre o uso medicinal das plantas. Todo mês uma planta é estudada e no fim de cada ano, todas as informações são compiladas em uma apostila que é distribuída as lideranças da Pastoral da Saúde da região da Amesc e Amrec.
A união do conhecimento popular e científico abrange 730 agentes da Pastoral da Saúde em 14 municípios. Segundo a coordenadora do projeto, a professora do curso de Farmácia da Unesc Angela Erna Rossato, algumas plantas utilizadas por populares têm potencial tóxico, e por isso há a necessidade de levar a informação ao maior número de pessoas. “Muitas plantas apresentam efeitos colaterais, contraindicação e interferem no tratamento medicamentoso, em especial dos pacientes com doenças crônicas. Com o projeto realizamos a revisão destas informações, com base nos critérios preconizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ao longo dos anos de projeto inúmeras plantas usadas em nossa região passaram por esta revisão e estas informações são compartilhadas com a Pastoral da Saúde, que por sua vez compartilha com a comunidade por meio da sua prática e convívio social”, explica Angela.
O Horto Florestal da Unesc valida ainda mais o projeto. Além de exemplos de uso e cultivo das plantas, também serve para ensinamentos técnicos de identificação de cada espécie, através do tato, visão e olfato. “Essa prática milenar tem que ser regatada e aprimorada para capacitação de novos profissionais. A importância de classificação das plantas e de seu nome cientifico evita com que as pessoas se confundam”, ressalta a professora da Unesc e bióloga Vanilde Citadini Zanette.
Para a agente da Pastoral da Saúde Maria dos Santos Salvaro, o projeto colabora com a melhoria dos hábitos de vida das pessoas e a utilização de remédios naturais para a cura, atitudes que previnem graves problemas futuros. “A maioria das doenças ocorre devido à má alimentação e o uso incorreto dos recursos terapêutico, tudo tem que ter controle de medidas e limites”, salienta.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
07 de junho de 2018 às 11:08