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Atuação do Aedes Aegypti em Santa Catarina preocupa profissionais da saúde

Atuação do Aedes Aegypti em Santa Catarina preocupa profissionais da saúde
O assunto foi tema de debate na Unesc nesta segunda-feira (Foto: Mayra Lima) Mais imagens

São mais de mil casos de Dengue já comprovados no estado, suspeitas de Zika e Chikungunya ainda sendo estudantes. Aproximadamente 40 focos do Aedes Aegypti só na região da Amrec. Os números assustam e preocupam profissionais da área da saúde. Para debater sobre o assunto a Unesc trouxe três profissionais da Gerência de Saúde do Estado, a bióloga Mariana Mantovani, o médico infectologista Raphael Elias Farias e o biólogo e professor da Unesc Tiago Moretti, para ministrar uma palestra nesta segunda-feira (21/3). O encontro compõe a campanha da Universidade contra o mosquito, promovido pela UNA SAU  (Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde).

Segundo Mariana, no estado, o combate iniciou com visitas domiciliares acompanhadas pelo exército. Em seguida foi realizada uma campanha nas escolas. Ela comentou que as crianças são ótimas disseminadoras. “Elas levam a preocupação para casa, e os pais se esforçam para virarem exemplos”, comentou.

Em toda a região, Mariana ressaltou que a preocupação maior está no município de Içara. “Hoje nós já podemos considerar Içara como uma área infestada. São 32 focos e casos comprovados da dengue”, ressaltou. A bióloga afirma que a vitória contra o mosquito só pode ser conquistada com persistência. “Antigamente era bonito fumar, mas as campanhas contra o tabagismo abriram os olhos das pessoas. Essa é a nossa provocação sobre o Aedes Aegypti, insistir para que a luta seja vencida”, comentou.

Dengue, Zika e Chikungunya


Três doenças diferentes, adquiridas pela picada do mesmo mosquito. Mas qual é a mais perigosa? Segundo o médico infectologista Farias, a resposta a essa pergunta depende do ponto de vista, mas entre elas a Dengue é a que traz o risco de morte. “As doenças se distinguem nas complicações. A maior preocupação da Dengue é o risco de morte, já a Chikungunya pode ocasionar em uma lesão permanente nas articulações. Por fim, o Zica traz um perigo grande às crianças em formação, causando a microcefalia”, comentou.

Farias também ressaltou a importância do envolvimento da população na busca pela eliminação do mosquito. “Nós precisamos reservar ao menos 15 minutos para olharmos em nossas próprias casas o perigo da proliferação do mosquito. É um problema de saúde pública que só pode ser vencido com a ajuda de todos nós”, afirmou.

Saiba mais

Capacitações, palestras, mutirões, orientações na comunidade, entre outras atividades, compõem a campanha da Unesc contra o Aedes Aegypti. No dia 12 de abril será realizado uma vistoria no campus, o Dia D, das 8h30 às 17 horas. As ações na Universidade contam com apoio da Residência Regional de Saúde, Vigilância Sanitária do município de Criciúma, CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e DCE (Diretório Central dos Estudantes).

Confira a programação completa clicando aqui

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

21 de março de 2016 às 18:01
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