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Ideias sustentáveis na Feira de Ciências da Unesc

Ideias sustentáveis na Feira de Ciências da Unesc
Alunos de seis escolas apresentaram projetos desenvolvidos em salas de aulas Mais imagens

Reaproveitar a água da chuva é o principal objetivo do projeto desenvolvido por alunos do nono ano do Centro de Educação Municipal João Manoel de Souza, de Sangão. Empolgada com a oportunidade de interagir em uma Feira de Ciências, a turma não pensou duas vezes em aceitar a proposta da professora Silvana Simon.

Após desenvolver o trabalho, os estudantes apresentaram os detalhes na manhã desta quarta-feira (21/10), durante a Feira de Ciências da Unesc, que integra a 6ª Semana de Ciência e Tecnologia. “Assim conseguimos despertar a criatividade e a capacidade de interagir de nossos alunos”, conta Silvana. A intenção é desenvolver outras ideias para o próximo ano.

Os alunos de Sangão desenvolveram um filtro de água da chuva de baixo custo e autolimpante. “A gente observou o problema com a falta de água, principalmente em São Paulo, por isso pensamos no reaproveitamento. Com a água da chuva podemos lavar as calçadas, carros e até mesmo roupa”, explica a aluna Priscila Martins Baldissera.

Minhoeco e Chuva de Ideias

O grupo orientado pela laboratorista Maiuli Benincá, do Colégio Marista, de Criciúma, também apostou na sustentabilidade. Dois projetos integrados foram apresentados na Feira de Ciências da Unesc: o Minhoeco e a Chuva de Ideias. “São projetos já desenvolvidos dentro da escola. Primeiro desenvolvemos um minhocário para ensinar aos alunos da educação infantil sobre a importância do reaproveitamento dos restos de alimentos e, posteriormente, pensamos no reaproveitamento da água da chuva para irrigação da horta”, detalha Maiuli.

Química

Já os alunos do nono ano da Escola de Educação Básica Professora Maria da Glória Silva, do Bairro Aurora, de Içara, apresentaram um indicador ácido-base através do extrato do repolho roxo. Parece ser algo bem complicado, mas a professora Ana Goubetti explica que o repolho é um indicador natural e que o colocando dentro das substâncias é possível se chegar a um PH aproximado.

O Colégio Unesc apostou na utilização de materiais simples e recicláveis para explicar a aplicação da Química e Física no dia a dia e, dessa maneira, atrair o aluno para os ensinamentos das disciplinas.

Já a Escola Dimer Pizzetti, do Bairro Liri, de Içara, levou uma apresentação sobre a quantidade de açúcar existente em cada alimento. Os alunos da Escola Padre Carlos Wecki, do Bairro Mineira Velha em Criciúma, desenvolveram um trabalho de reciclagem de papel com sementes e assim transformam o papel em árvores.

Interação com o ambiente acadêmico

Esse foi o primeiro ano de realização da Feira de Ciências e a qualidade dos trabalhos apresentados superou as expectativas. “São seis projetos de níveis excelentes”, confirma o professor Eduardo Pacheco Rico, um dos organizadores do evento.

Para Eduardo, além do incentivo à ciência essa é uma ótima oportunidade de integração entre os alunos do Ensino Fundamental com o ambiente acadêmico. “Além das escolas que participam com os projetos, temos as escolas visitantes e essa oportunidade de interação com o ambiente da universidade é muito significativo”, acredita Rico.

No total, a 6ª Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc teve mais de três mil inscrições, envolvendo a comunidade acadêmica e também geral. A programação conta ainda com diversas outras atividades, como Seminário de Iniciação Científica, Salão de Extensão, Salão de Ensino, Salão de Pós-Graduação, Talento Musical, Feira do Livro e Feira da Economia Solidária.

* Com colaboração da Ápice Comunicação
 

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

21 de outubro de 2015 às 14:25
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