Profissionais de saúde da Unesc recebem protetores faciais para atuar frente à pandemia
Os profissionais de saúde da Unesc receberam, nesta segunda-feira (27/4), novas ferramentas de proteção para atuar no combate à pandemia. São protetores faciais, produzidos por profissionais da Universidade no Iparque (Parque Científico e Tecnológico). A entrega foi realizada nas Clínicas Integradas, o sétimo local atendido pela iniciativa.
Segundo o professor, pesquisador e coordenador do projeto, Felipe Zanette, a projeção é que até 800 equipamentos sejam entregues nas próximas semanas. “Tínhamos o objetivo inicial de atender apenas a Unesc. Porém, o projeto foi sendo expandido e até o momento realizamos a entrega de 479 protetores, interna e externamente”, conta Zanette.
A coordenadora das Clínicas Integradas, Mágada Tessmann, explica que os equipamentos serão distribuídos para todos os colaboradores presentes, agregando ao conjunto de proteção já utilizado no dia a dia. “Todos que atendem nas Clínicas vão receber uma unidade. O protetor funciona como um escudo, protegendo toda a face do usuário. Além do item, avental, luvas e outros EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) já fazem parte do figurino de nossos profissionais”, afirma.
Confira as instituições beneficiadas
- SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) - cinco unidades;
- Hospital Nossa Senhora da Conceição, de Urussanga - 24 unidades;
- Hospital Santa Catarina, de Criciúma - 40 unidades;
- Centac (Central de Atendimento ao Estudantes), na Unesc - 20 unidades;
- Hospital São Donato, de Içara - 30 unidade ;
- Hospital São José, de Criciúma - 300 unidades,
- Clínicas integradas da Unesc - 60 unidades.
Projeto em constante evolução
O protetor facial foi desenvolvido e produzido com a colaboração de professores, funcionários e pesquisadores da Universidade no IDT (Instituto de Engenharia e Tecnologia), que inclui laboratórios de Design, Simulação de Modelos, Metrologia, Processamento de polímeros, usinagem e outros espaços de trabalho, localizados no Iparque (Parque Científico e Tecnológico).
Caracterizado com um formato simples, o produto tem grande eficiência para isolamento do usuário, proporcionando uma experiência segura e confortável. Sua forma também garante confiança após o uso. O profissional terá facilidade ao higienizar seu equipamento.
“O objetivo atual é a implementação de melhorias no processo de fabricação e também no produto final. Buscamos atingir um produto de excelência, com baixo custo de implementação e produção, sendo uma solução pontual às necessidades da sociedade”, frisa Zanette.
A evolução do projeto fica evidenciada no tempo de produção atual, que de três horas foi reduzido para 15 minutos, oportunizando atender com mais eficiência as demandas da região.
Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
27 de abril de 2020 às 18:38